Brasil se recupera economicamente antes de 2022; acredita Ricardo Amorim.

Na publicação anterior, a publicitária Giovana Gomes nos contou os destaques do bate-papo com o ex-presidente americano, Barack Obama. Dando sequência, ela comenta a palestra do economista e apresentador do programa Manhattan Connection, Ricardo Amorim, que aconteceu no 2º dia do VTEX Day, em 31 de maio.

Na opinião de Gomes, a primeira diferença entre a apresentação de Obama e a de Amorim foi no tom. Enquanto a do americano lembrava “uma conversa de bar”, bem à vontade; o economistra levou um discurso bem estruturado, com a construção de um cenário bastante claro, e uma retórica do ponto de vista que pretendia defender ali.

Tecnologia traz oportunidades para todos

A publicitária Giovana Gomes no VTEX Day
A publicitária Giovana Gomes no VTEX Day

“Começou contando a história do homem e colocando-a em perspectiva. Primeiro, o ser humano nasceu, teve suas primeiras invenções, até chegar na internet, carro autônomo, inteligência artificial, IoT [Internet das Coisas]… Tudo isso se passando em questão de segundos para falar sobre o impacto da tecnologia”, assim a publicitária da Fullbar nos descreve os minutos iniciais da apresentação.

A partir de então, Amorim ressalta a velocidade com que as mudanças acontecem hoje e quanto o acesso a essa inovação tem modificado as novas gerações. O empreendedor ainda exaltou a importância da invenção da computação em nuvem, o cloud computing, que permitiu o armazenamento maior de dados. Então surgem os gigantes da tecnologia, Apple e Google. Exponencialidade que em sua visão, oferece um grande número de oportunidades.

Das voltas que a economia dá

“Ele começou a explicar que é natural um país alternar momentos de crescimento econômico e outros de queda. A economia não é uma linha reta, é cíclica”, explica a head de Negócios.

Em um momento de alta e de prosperidade, a população está empregada e comprando; logo, os profissionais estão mais caros, pois são bem pagos. Nesse ciclo, as empresas cobram mais pelos produtos, uma vez que o consumidor, empregado, tem maior poder de compra. Só que essa cadeia acaba levando ao desbalanceamento do ecossistema econômico, que tem como consequência a crise.

Ricardo Amorim é enfático: “a crise sempre acontece”, como a alternância das estações do ano. “Se o País está num momento bom, em seguida vem a a crise, vem a inflação. Mas depois de toda crise, a economia volta a prosperar”, dessa forma Gomes relembra a explicação que viu. “Logo em seguida, vem uma fase de recuperação, que se inicia até atingir o mesmo patarmar anterior, de crescimento e prosperidade”, completa.

Análise econômica brasileira

Em seguida, o jornalista adentrou o caso brasileiro. “Ele apresentou um gráfico anual do movimento econômico do País. Toda vez que há uma queda financeira, seja numa empresa, numa nação, o que se faz é buscar culpados, pois alguém tem que ter tomado uma decisão errada ou não ‘performou’ como deveria ‘performar’, aí o conteúdo fez ligação com a fala do Obama no dia anterior”, descreve Giovana Gomes.

E aí passou para o tema da nossa política. Mostrou que houve momentos de crise econômica na Ditadura, nos governos Collor e Dilma, que conduziram ao impeachment de ambos. “Tem-se a visão de que esse cara [o governante] errou, logo, ele é ruim. Mas é só o ciclo econômico”, esclarece.

“Aqui no Brasil, quando a gente vê a crise, todo mundo se retrai, fica com medo e não quer investir. Quando melhora, nossa expectativa tá tão lá embaixo, que só quando a economia começa a atender, que o investidor se abre ‘pro’ novo”, dessa maneira Giovana Gomes conclui o pensamento elaborado pelo palestrante.

Amorim acredita que investimos na hora errada em nosso País e é nesse aspecto que reside sua crítica. Pelos dados do gráfico, demonstrou que o Brasil volta a se recuperar ciclicamente três anos após a crise ser deflagrada. Só que ele argumenta que nesse momento não há mais impacto. “A crise não será oportunidade; se os investidores não se mexerem, não ajudarão a economia a se estabilizar e o País se preparar para a próxima crise”, resume Giovana.

Após a tempestade

Ao contrário de parte do mercado, o jornalista da Globo News não acredita em uma recuperação econômica do Brasil em 2022 apenas, mas antes. Acha uma visão pessimista, pois entende que o momento de crise ocorreu nas eleições de Bolsonaro. Assim, prevê um período de crescimento nos próximos anos.

“Se a reforma da previdência não for feita de uma forma estruturada, vamos passar de 2% de crescimento. Ele não diz como deveria ser feita a reforma de previdência, mas a apoia. O momento [de investir] é agora, ele deixa claro.”

Giovana Gomes se disse impressionada com o conteúdo do economista, que apresentou informações claras e acessíveis para quem não tem facilidade com o tema. Trouxe uma visão de mercado, com dados e indicadores para embasar sua opinião, que pode ser transportada para o mundo corporativo. “Quando ‘tá’ ruim, demitem. Só que não tem a ver com quem entra ou quem sai, mas é só o ciclo da economia”.

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