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“Após muito cálculo, comprei meu primeiro carro: uma compra ’racional’. A história ganhou ares fantásticos quando a antiga dona quase desistiu da venda. No cartório, emocionada, alegava que compraria um mais novo, mas sentiria ‘saudades’, porque aquele carro a ‘fez muito feliz’. Então, uma mágica aconteceu. Não sei explicar como, mas… aquela coisa ganhou um nome. Pontualmente, peguei-me acariciando o volante, sussurrando a Genibaldo (o carro) pedidos de desculpas ao passar em buracos. Sugeriram levá-lo à Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo, para ‘benzer’. Geni ganhou tercinho e foi ‘batizado’ com água benta. Era oficial: Geni era parte da família. |