Twitter para vigilância eleitoral?

O Twitter é, hoje, uma das maiores redes sociais digitais. Com uma base de usuários que supera a população brasileira (são mais de 300 milhões de usuários), o Twitter passou a ser utilizado para as mais diversas finalidades: empresas o utilizam para abrir um dialogo com seus clientes; espectadores de séries discutem um novo episódio enquanto ele ainda está sendo transmitido; políticos passaram a se manifestar através da plataforma, quase de forma oficial.
Sim, o Twitter também passou a ser um lugar para manifestações políticas. Nele, os políticos conseguem conversar com sua base eleitora e manifestar sua opinião sobre todos os acontecimentos – o que chega a causar até resvoltas. Recentemete, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo de algo que ocorreu no carnaval e chegou a perguntar “o que é Golden Shower?”. Esses tweets se tornaram piada no mundo todo, sendo alvo até de programas de televisão gringos.
Contudo, tudo o que é publicado pode ser apagado. Em um político influente, com milhões de seguidores – como o presidente da república -, é claro, tudo repercute em uma velocidade gigantesca: mesmo que o tweet seja apagado, milhares de pessoas já estão falando sobre o assunto, mesmo que o post não exista mais, mas, de forma geral, a materialidade pode se perder e determinado comentário polêmico pode ser excluído após repercutir mal.
Neste cenário, o projeto 7c0 é criado “com o objetivo de criar mecanismos para garantir que postagens realizadas por um ator político em um ambiente público como o Twitter sejam arquivadas e recuperadas caso sejam deletadas”. Na prática, o projeto permite um outro tipo de consumo do Twitter: ele permite que os eleitores acompanhem mais de perto as manifestações políticas de seus candidatos e, ao mesmo tempo, aumenta o cuidado que políticos terão ao publicar.
Para saber mais sobre o projeto, acesse: https://projeto7c0.com.br/.

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