A história de um bem histórico

Recentemente assisti a um vídeo da Vox sobre os instrumentos Stradivarios, em especial os violinos (link em inglês abaixo). Criados por Antoni Stradivari no século XVII, são itens que, hoje, possuem uma certa aura; uma certa mística. É comum escutar que o som emitido por um Stradivarius é superior a qualquer outro violino, ou que, ao menos, sua qualidade material é inequiparável, com até certas lendas de como eles foram produzidos – o que é contestado no vídeo citado.
Há, é claro, um fator de raridade. Dos mais de 1.000 violinos que Stradivari produziu, restam hoje pouco mais de 600, que chegam até a possuir nomes, como “Jupiter” ou “Ruby”. Todos esses fatores fazem um unico instrumento chegar a custar US$16.000,00.
Além de interessantes, contudo, o que chama a atenção é a lógica de consumo de um Stradivarius, que foge à lógica de descarte/posse contemporâneas. No vídeo, Michelle Kim, da orquestra filarmônica de Nova York diz que “é um pedaço da história que você está segurando. […] Está sendo incrível fazer parte da vida deste ‘Strad'” e conta que seu violino já passou pelas mãos de figuras históricas, como as do duque de Cambridge e do fundador da orquestra em que Kim trabalha.
É curioso ver o violino Stradivarius como algo permanente, uma constante, um bem dotado de história, quase vivo, que chegou a possuir – e possui – diversos donos.
Fonte:
https://www.vox.com/videos/2018/5/15/17353668/stradivarius-violins-price-classical-music

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